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Menos polêmica sim, mas bom do mesmo jeito!


Segunda adaptação de Dan Brown mostra um outro lado da Igreja Católica.


Continuação de “O código da Vinci”, o Best-seller “Anjos e Demônios” chegou aos cinemas brasileiros no dia 15/05. Para quem ainda não assistiu ou leu, o filme mostra o professor Langdon às voltas com um novo mistério: uma mensagem chega ao Vaticano anunciando a morte dos quatro cardeais mais cotados para se tornarem o novo Papa, seguida de uma explosão da cidade inteira. Logo Langdon descobre que ela foi enviada pelos Illuminatti, uma fraternidade considerada extinta há quatrocentos anos. Só que ela está de volta – e querendo vingança. Agora, o professor e a cientista italiana Vittoria Vetra precisam correr atrás de criptas, igrejas e catedrais, desvendar enigmas e seguir trilhas para chegar até o esconderijo dos Iluminatti - tudo isso em apenas um dia!
Ágil e emocionante, é um suspense de fazer o espectador até esquecer da pipoca! Mas, se tratando de adaptação, peca pela omissão a que esse tipo de película está sujeita: não há uma profundidade psicológica, o fato de o primeiro padre a ser assassinado ser pai de Vittoria (o que a faz perseguir as pistas com motivação) quase passa despercebido, alguns personagens nem apareceram e o final não mostra com detalhes o que realmente motivou o carmelengo Patrick a fazer o que fez.
Também não é tão polêmico quanto seu antecessor: quem talvez teria a imagem manchada seria os próprios Iluminatti, que, para quem nunca ouviu falar deles, ficam como “a sociedade do mal”. Ainda assim, é o filme mais visto nos cinemas americanos, arrecadando U$48 milhões desde seu lançamento, contra os U$77 milhões de “O Código da Vinci”, que afirmava que Jesus teria tido filhos com Madalena.
Mas apesar das críticas,“Anjos e Demônios é um suspense que vale a pena assistir, até mesmo para quem estava completamente por fora do universo de Dan Brown.

Que dureza,hein?

Quando não tenho nada para fazer,gosto de assistir à MTV. Hoje estava vendo uma série chamada "Living On The Edge" e uma cena chamou minha atenção: um dos participantes, Jack, contou que pensa em parar de estudar por um ano inteiro, para esperar a namorada terminar o colégio e assim irem para a faculdade juntos. Fiquei REVOLTADA. Como pode alguém tomar uma atitude tão ridícula como essa?!?
Então me lembrei de que AQUILO era o "Living On The Edge"... Esse reality-show mostra a "difícil" vida de alguns jovens americanos milionários. "Difícil" porque tudo com o que eles se preocupam resume-se em festas,ficadas (namoro cansa rápido!),fofoquinhas e o que mais começar com a letra F. Letra F que também inicia a palavra "futilidades", e que parece permear a vida de quase todo "filhinho de papai".
Desde cedo,esses adolescentes são acostumados a conseguir tudo o que querem com um simples pedido. Os pais não impõem limites e por isso eles se sentem capazes de tudo. O futuro? Quem se importa quando se tem dinheiro??
Com o tempo,eles se tornam cada vez mais mimados e mesquinhos. São cheios de amigos tão orgulhosos quanto e possuem uma vida social de dar inveja a qualquer nerd esquisitão como eu (hehe!). A hora é agora,o importante é o supérfluo. Eles crescem como quem está rodeado por uma redoma de vidro.
E existe vida além dela. Ao invés de pensar em estudar junto com a namorada, Jack deveria pensar em entrar logo na faculdade. Em arranjar um bom emprego. Em encarar novos desafios. O amor um dia acaba. E pelo jeito que a garota falou- "nem sei como ainda não enjoei dele!"-, esse vai acabar mais cedo ainda!
Programas como esse só me fazem constatar o que todos já sabiam: os milionários não valorizam o que possuem. Reclamam da boa vida. Sim,porque mesmo com todo o glamour,com toda a badalação,os jovens da série são infelizes: se entristecem por não terem romances duradouros,por não conseguirem viajar... Coisas bem complicadas,mesmo. Dá até pena de ver.
Tenho uma sugestão para a MTV: ao invés de levar apenas os aniversariantes metidos para comunidades isoladas no "Exiled", que tal usar logo TODOS? Um bom choque de realidade faria bem a eles... E a nós também!

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